quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Portugueses casam-se cada vez menos e mais tarde



  

O número de casamentos voltou a baixar em 2011, aumentou a idade média para casar e diminuiu a proporção de famílias com filhos, segundo os indicadores sociais do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados.

  


Relativamente a 2010, foram celebrados menos 9,9% de casamentos em 2011, tendo as uniões religiosas diminuído 15% e os civis 6,2%, que inclui os casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo (324). 
A idade média ao primeiro casamento continuou a aumentar, situando-se em 31 anos para os homens e 29,5 anos para as mulheres. No ano anterior estes valores eram, respetivamente, de 30,8 e 29,2 anos. 
Em 2011, foram decretados 26.751 divórcios respeitantes a casais residentes em Portugal, informa o INE, que traça "um retrato social de Portugal" nos últimos anos. 
Os dados do INE indicam que, aproximadamente, metade das famílias eram constituídas por uma ou duas pessoas e cerca de 75% tinham, no máximo, três pessoas.  
A proporção de famílias com filhos continuou a descer, representando 55,2% do total de famílias em 2011, menos 0,2 pontos percentuais (p.p.) relativamente ao ano anterior. 
Fazendo uma análise em termos evolutivos entre 2005 e 2011, o INE refere que a proporção de famílias com filhos passou de 57,8% para 55,2%. 
Já o número de casamentos celebrados passou de 48.671 para 36.035. 
A idade média ao primeiro casamento aumentou para os dois sexos, passando de 28,9 para 31 anos, no caso dos homens, e de 27,3 para 29,5 anos, no caso das mulheres. 
Os mesmos dados indicam que a população residente em 31 de dezembro de 2011 foi estimada em 10.541 milhões de pessoas, sendo a relação de masculinidade de 91,3 homens por cada 100 mulheres. 
O número de nados-vivos e o número de óbitos diminuíram, respetivamente, 4,5% e 2,9%, quando comparados com os do ano anterior.  
"Destas evoluções resultou um saldo natural negativo de 5.986 pessoas", refere o INE, acrescentando que o saldo migratório foi também negativo (menos 24.331 pessoas). 
A proporção de nados-vivos ocorridos fora do casamento situou-se em 42,8%, o que representa um aumento de 1,5 pontos percentuais relativamente a 2010. 
O número de nados-vivos de mães adolescentes voltou a diminuir situando-se em 3,8%. 
A esperança média de vida à nascença continuou a aumentar tanto para os homens como para as mulheres atingindo, respetivamente, 76,47 e 82,43 anos. 
Em termos evolutivos (2005 a 2011), O número de nados-vivos diminuiu 11,5% e o número de óbitos diminuiu 4,3%. 
Lusa

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